Como se o exorbitante euro e meio que pedem por cada cerveja não bastasse, o JN deparou-se com uma realidade cruel. Há bares - não todos, é certo - que optam por não encher o copo na sua totalidade. A sério. Entre a espuma da cerveja e o bordo do copo existem dois centímetros e meio de vácuo. Cena estranha. A que se deve? Um dos funcionários do bar justificou-se: "Tenho ordens para isso". E quem lhe deu a ordem? Resposta pronta: "Foram os gajos da Super Bock". Ora, nada nos move contra a Super Bock, claro. Mas este tipo de ganância pode ser um tiro que lhes sai pela culatra - e não tarda andaremos aí todos a desejar Sagres. Copos cheios, sem esquemas.
Cristiano Pereira